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Receitas do turismo crescem 16,6% para 3,39 mil ME em 2017

As receitas com a atividade turística subiram 16,6% no ano passado face a 2016 para 3,39 mil milhões de euros, registando-se 20,6 milhões de hóspedes e 57,5 milhões de dormidas, divulgou hoje o INE,

Segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE), os proveitos de aposento aumentaram 18,3% relativamente ao desempenho de 2016 para 2,48 mil milhões de euros.

Ao todo, os estabelecimentos hoteleiros do país receberam 20,6 milhões de hóspedes em 2017, o equivalente a 57,5 milhões de dormidas, levando a aumentos anuais de 8,9% e 7,4% em comparação com o ano anterior.

Foi o mercado externo que mais contribuiu para estes acréscimos, representando 72,4% das dormidas totais no ano passado.

Assim, em 2017, registaram-se 41,6 milhões de dormidas de estrangeiros no país e 15,9 milhões de dormidas de portugueses, mais 8,6% e mais 4,1% do que em 2016, respetivamente, aponta o INE.

Só em dezembro passado, as receitas com a atividade turística subiram 18,1% face ao mês homólogo para 160,2 milhões de euros, enquanto os proveitos de aposento se fixaram em 108,3 milhões de euros, um aumento de 21,1%.

Também em dezembro de 2017, a hotelaria registou 1,2 milhões de hóspedes e 2,7 milhões de dormidas, mais 11,1% e mais 9,8% do que no mês homólogo, respetivamente.

 

Lusa

Turismo representa 7,1% do PIB português

O setor do Turismo está a viver um dos melhores períodos de sempre. Segundo os últimos dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as atividades relacionadas com o turismo representam 7,1% no PIB português. Um valor que ultrapassa os setores da construção e agricultura juntos (6,1%).

Segundo o Jornal de Negócios, o turismo cresceu mais de 7% em 2015 e aproximadamente 10% em 2016. Um crescimento muito superior ao do conjunto da economia. O estudo destaca ainda que o consumo de não residentes em Portugal representa cerca de 61% do total no setor do turismo.

As três atividades fundamentais são os hotéis, restaurantes e transportes aéreos. Estas três áreas representam dois terços dos gastos dos turistas não residentes. De acordo com o INE, por cada 100 euros gastos, são gerados adicionalmente 23 euros na restauração, 22 euros no alojamento, e quatro euros no transporte aéreo.